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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Visual Merchandising

O efeito lucrativo de um Visual Merchandising correto impacta até mesmo a venda das marcas próprias de supermercados e farmácias, sendo que esses produtos costumam ter um aspecto de commodity que é difícil destacar dentre tantos outros, precisando competir violentamente pela atenção reduzida do consumidor.
A revista americana especializada ECRM Focus publicou em 2005: “Embalagens atrativas e um visual merchandising criativo são componentes chave do marketing bem-sucedido e da construção do valor agregado das marcas próprias em linhas de beleza e cuidados pessoais. ” Ainda segundo a ECRM Focus, embalagens elegantes para produtos de marca própria, quando posicionadas perto do caixa, influenciam a tomada de decisão, principalmente as de impulso.
Várias ferramentas de merchandising já têm seus resultados medidos nos Estados Unidos: “De acordo com o IRI , o impacto dos displays de piso nas vendas de varejo é de 12 a 18% de aumento, em média.” O IRI  é o maior provedor de informações para negócios nos EUA e disponibiliza em seu site dados valiosos para o aumento de lucratividade em mercados complexos.
Grandes do varejo apostam no Visual Merchandising calcado em lifestyles, conceito desenvolvido pela brasileira Fátima Whitaker, que vive em Nova York e lá fundou a Whitaker International. Segundo esse conceito, a loja deveria expor lado a lado produtos de um mesmo “Estilo de Vida” e não mais separados por faixa etária. Essa é só uma das maneiras profissionais de se pensar numa aplicação lucrativa do Visual Merchandising.
Diante deste cenário, conclui-se que não há mais espaço para amadorismos no varejo. Convidar aquela sua prima “que é ótima em decoração” para dar uma arrumada em sua loja pode estar lhe custando milhares de reais todos os meses.

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