Nos auto-serviços, as gôndolas (prateleiras) são os principais pontos de venda de um produto. O hábito de comprar em uma determinada loja faz com que o consumidor saiba, com o tempo, onde se encontram os diversos produtos.
Por essa razão, há uma tendência a procurá-los sempre nas gôndolas habituais, sendo pouco recomendável, portanto, o remanejamento constante de posições dos produtos nos ponto de venda.
Por isso, obter uma boa participação para as marcas nas gôndolas, é o primeiro passo para um trabalho de Merchandising bem sucedido.
A área nobre está localizada na metade superior das gôndolas dos supermercados e na parte superior das prateleiras (ou gôndolas) nas farmácias (ou nas lojas de conveniência). Isso porque as gôndolas de supermercados são maiores que das farmácias (e das lojas de conveniência), tornando-se o local de melhor visualização dos produtos pelos consumidores.
Os produtos que estão nas prateleiras do meio para cima, são facilmente vistos e estão mais ao alcance das mãos do consumidor. A área nobre praticamente coloca os olhos do consumidor no produto.
O espaço para cada produto dentro das gôndolas deve ter ligação direta com o seu giro de vendas, a não ser que se pretenda criar uma exposição de destaque, buscando um incremento de vendas dentro de um período determinado. É importante atentar para o espaço mínimo de cada produto, evitando exposições de produtos com uma única frente, como também produtos com várias frentes e com poucas unidades, o que ocasiona “furos” na arrumação. Nesse momento é necessário conhecermos algumas técnicas de exposições em gôndolas que podem ser utilizadas pelos promotores de vendas, tais como:
· Verticalização: é a exposição do produto de uma mesma marca de cima para baixo na gôndola. Esse tipo de exposição amplia o visual do produto, distribuindo-o em distintas áreas de importância na gôndola (mais nobre ou menos nobre).
· Horizontalização: é a exposição dos produtos de uma mesma marca na gôndola , da esquerda para a direita , ou vice-versa . A exposição horizontal concentra um produto em uma determinada área de importância na gôndola .
· Altura da exposição: a altura média do brasileiro hoje é aproximadamente 1,72 m. Nas farmácias (ou lojas de conveniência), as gôndolas são baixas, portanto a parte superior da gôndola é a que permite melhor visualização, e os produtos expostos ali têm melhor acesso aos consumidores. Por outro lado, nos supermercados, a prateleira nobre é segunda, de cima para baixo.
· Participação (número de frentes): deve-se reservar sempre maior espaço na gôndola para os produtos que vendem mais. Uma vez que a equipe de Promoção deve estar sempre presente nos pontos de venda, tenta-se obter o maior número possível de frentes em exposição, otimizando-se ao máximo o tempo de permanência dos promotores na loja.
· Agentes Impulsores: ao término da montagem de uma determinada exposição em gôndola, é aconselhável retirar algumas unidades do topo da exposição ou desarrumá-la um pouco. Isso dá a impressão de que alguns consumidores já compraram o produto. Uma exposição arrumada impecavelmente e geometricamente perfeita inibe a primeira compra e, por incrível que pareça, pode-se perder vendas por causa desse pequeno detalhe.
· Rodar o estoque: ao reabastecer o ponto de vendas deve-se colocar as embalagens novas atrás e as antigas na frente, a fim de que elas vendam primeiro.
E por último, vale lembrar que os produtos devem ser expostos de forma que o rótulo - ou o lado que mais os identifique - esteja voltado para frente, pois isso provoca maior impacto visual e facilita sua identificação por parte dos consumidores.
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